Continuamos com a música feita em Portugal nos anos 60, em concreto na 2ª metade da década.
Os anos de 1967, 68 e 69 viram surgir em Portugal um conjunto de bandas, a experimentar abordagens mais inventivas e consistentes (mas quase todas com pouco êxito comercial), influenciadas pela riqueza das novas sonoridades vindas de Inglaterra e também da West Coast. O Ié-Ié estava irreversivelmente ultrapassado.
Assim, para além do êxito reconhecido da Filarmónica Fraude outros nomes deram à luz e merecem aqui referência: Banda 4, Grupo 5, Trio Barroco, Os Tubarões (de Viseu), Conjunto Universitário Hi-fi (de Coimbra), Os Vodkas (da Figueira da Foz), The Strollers são alguns exemplos.
Os Celtas foram mais um desses grupos, um daqueles que, assim como surgiram assim desapareceram, tiveram tempo de gravar, em 1969, um EP, relativamente fraco, para memória futura. Quatro temas originais, dos quais três em inglês, compõem este EP. As canções em inglês são “Slows”, como se dizia na época, a recordar, por todos os poros, os bailes de garagem. O quarto tema é um instrumental, uma espécie de marcha, de nome “Disparate”.
E agora, fazendo uso da memória futura, segue o tal “Disparate”.
Os Celtas - Disparate
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