Há tempos descobri um nome que confesso não me lembrava de todo.
Dá pelo nome de Raimundo Jorge, cantor de protesto e um único EP gravado no ano de 1969.
Quatro canções originais que me fizeram lembrar Francisco Fanhais ou, por vezes, até Luís Cília. O acompanhamento é da Orquestra de Jorge Machado e na contra-capa um pequeno texto de José Manuel Nunes :
“Se quisermos colocar a música e a palavra de Raimundo Jorge numa das habituais prateleiras da música portuguesa depara-se-nos um problema.
Existe em Raimundo Jorge seriedade e intencionalidade. Unidade entre música e palavra (o que é raro).
Existe equilíbrio, atente-se em “Cidadãos honestos” agressivo e chocante e “Vem ao mar comigo” suave e conciliante.
Não existe passividade nem alheamento, mas verdade, dirão, nua e crua.
No fim de contas o cor-de-rosa também cansa.
Um título genérico para este registo?
Raimundo Jorge – preto no branco.”
O EP era composto por quatro canções do próprio Raimundo Jorge:
- No País do Sol
- Vem ao Mar Comigo
- Canção da Folha que Cai
- Cidadãos Honestos
Apesar de não me recordar deste cantor, provavelmente terei-o ouvido no programa de rádio "Página Um", pois foi em 1969 que comecei a ouvi-lo com regularidade.
A escolha vai para o “agressivo” e “chocante” “Cidadãos Honestos”.
Raimundo Jorge - Cidadãos Honestos
Para uns recordações, para outros descobertas. São notas passadas, musicais e não só...
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terça-feira, 5 de dezembro de 2017
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Raimundo Jorge - No País do Sol
Continuamos no ano de 1969 com mais um nome a surgir no panorama da música de intervenção, então em claro crescimento. O nome é Raimundo Jorge e dele ficou-nos um único EP contendo quatro canções de sua autoria: "No País do Sol", "Vem ao Mar Comigo", "Canção da Folha que Cai" e "Cidadãos Honestos".
O acompanhamento é da Orquestra de Jorge Machado e na contra-capa um pequeno texto de José Manuel Nunes (apresentador do então excelente programa na Rádio Renascença “Página Um” e mais tarde director de programas da RDP):
“Se quisermos colocar a música e a palavra de Raimundo Jorge numa das habituais prateleiras da música portuguesa depara-se-nos um problema. Existe em Raimundo Jorge seriedade e intencionalidade. Unidade entre música e palavra (o que é raro). Existe equilíbrio, atente-se em “Cidadãos honestos” agressivo e chocante e “Vem ao mar comigo” suave e conciliante. Não existe passividade nem alheamento, mas verdade, dirão, nua e crua. No fim de contas o cor-de-rosa também cansa. Um título genérico para este registo? Raimundo Jorge – preto no branco.”
A recordação vai para "No País do Sol".
Raimundo Jorge - No País do Sol
O acompanhamento é da Orquestra de Jorge Machado e na contra-capa um pequeno texto de José Manuel Nunes (apresentador do então excelente programa na Rádio Renascença “Página Um” e mais tarde director de programas da RDP):
“Se quisermos colocar a música e a palavra de Raimundo Jorge numa das habituais prateleiras da música portuguesa depara-se-nos um problema. Existe em Raimundo Jorge seriedade e intencionalidade. Unidade entre música e palavra (o que é raro). Existe equilíbrio, atente-se em “Cidadãos honestos” agressivo e chocante e “Vem ao mar comigo” suave e conciliante. Não existe passividade nem alheamento, mas verdade, dirão, nua e crua. No fim de contas o cor-de-rosa também cansa. Um título genérico para este registo? Raimundo Jorge – preto no branco.”
A recordação vai para "No País do Sol".
Raimundo Jorge - No País do Sol
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