O artigo salientava o seu lado místico desde os tempos de "Gloria" ao então álbum mais recente que era "Hymns To The Silence", que o autor do artigo considerava ser o que Van Morrison perseguia, "é a ambiência e a solenidade, o espaço mágico propício ao êxtase místico". Terminava questionando se tal era possível "num recinto "desportivo" como o pavilhão Carlos Lopes?". A mesma questão se poderia ter posto relativamente ao dia seguinte no Coliseu do Porto, recinto mais apropriado a este tipo de evento.
No entanto, o que me ficou na memória desse concerto foi que ficou muito aquém das expectativas, foi curto, certinho mas pouco emotivo, mesmo descontando o facto de sabermos que Van Morrison não é muito dado a muita interacção com o público. Assim como chegou assim partiu, aliás como no concerto de 2018 em Cascais no EDPCOOLJAZZ mas desta vez num concerto muito mais bem conseguido.
Edição dos EUA da Polydor em duplo CD, ref: 314 519 219-2 |
Van Morrison foi, é e espero que continue a ser, um dos meus músicos preferidos, há quase 50 anos que sigo a sua música que me tem proporcionado inúmeras horas de satisfação. De "Hymns To The Silence" recordo uma belíssima versão de uma canção dos anos 50, aqui interpretada com o acompanhamentos dos The Chieftains, "I Can't Stop Loving You".
Van Morrison - I Can't Stop Loving You
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