Em 1971 Portugal não foi imune ao domínio crescente do Rock Progressivo na cena internacional. E viu surgir um dos grupos mais interessantes, que é hoje referência do que de melhor, por cá, se fez naquela área.
Iniciadores do Rock Progressivo, em Portugal, os Petrus Castrus eram liderados pelos irmãos Pedro Castro e José Castro e dele fez parte o então desconhecido Júlio Pereira (“Fernandinho vai ao vinho” – 1976, Cavaquinho – 1981, etc, etc).
No ano de 1971 gravam o primeiro EP de nome “Marasmo” cujo tema título segue para audição.
O texto da contra-capa ditava assim:
“Era uma vez dois latinos irmãos, o Pedro e o José que desde pequenos gostavam de fazer música.
Cresceram e quando já centuriões do Nostrum Impérium Musicales, resolveram gravar um acetatus.
O Petrus trocou a lira pela viola, o José pôs a cítara de lado e virou-se para o piano.
Influenciados pelos Saxões Emerson Lake & Palmer, Moody Blues, Pink Floyd e Beatles eles começaram a fazer música cantada na nossa língua e tal como o Ícaro da mitologia, também querem voar, e cada vez mais alto.
São o lançamento da nova era musical V. C. (Valentim de Carvalho) e serão ouvidos por muitas centúrias neste ano que começa.
O Rui no piano, o João na bateria e o Júlio na viola também deram uma ajuda.
Historiámos os Petrus Castrus.
Segundo Isidrus da Ulissipe
IV-XII-LXXI”
Gravaram ainda 2 álbuns, o prestigiadíssimo “Mestre” de 1973 e “Ascensão e Queda” em 1978.
Fica o álbum “Mestre” para próxima abordagem, para já escutemos do 1º EP o tema “Marasmo”.
Petrus Castrus - Marasmo
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