Abismos (escritos inéditos), no original "Wilderness", é um livro de poesia de Jim Morrison publicado pela primeira vez em Portugal pela Assírio e Alvim em Maio de 1991, era o nº 20 da colecção Rei Lagarto. O meu exemplar corresponde à 2ª edição de Abril de 1994.
Possibilidade de se conhecer a faceta de Jim Morrison para além de músico, a de poeta:
"Oiçam, a verdadeira poesia não diz nada, apenas destaca as possibilidades. Abre todas as portas. As pessoas podem atravessar aquela que se lhes ajusta.
...e é por isso que sinto pela poesia este apelo tão forte - porque é eterna. Enquanto houver pessoas, elas podem lembrar-se de palavras de combinações de palavras. Mas nada pode sobreviver ao holocausto a não ser a poesia e as canções. Ninguém se consegue lembrar de um romance inteiro. Ninguém consegue descrever um filme, uma escultura, uma pintura, mas enquanto houver seres humanos, as canções e a poesia sobreviverão.
Se a minha poesia pretende atingir alguma coisa, é libertar as pessoas dos limites em que se encontram e que sentem." em AUTO-ENTREVISTA, tradução de Ana Paula Sousa e António Costa.
O livro termina com a seguinte nota final:
"James Douglas Morrison, aliás Jim Morrison, ou simplesmente Jim, para amigos, discípulos e fãs. Nasceu em Melbourne, Flórida, em 8 de Dezembro de 1943 e morreu em Paris, França, em 3 de Julho de 1971. Uma morte prematura e misteriosa, uma vida à beira do abismo ou ultrapassando os limites, tornaram-no mito, lenda viva do rock & Roll, já lá vão mais de duas décadas.
Publicou em vida quatro livros de poemas e gravou várias horas de poesia em estúdio. Em finais de 1989 é editado o primeiro volume de Wilderness, um conjunto de inéditos de Morrison, dispersos em papéis e cadernos. É esse volume que aqui se apresenta."
"cada dia é uma viagem pela história", Jim Morrison no poema LATITUDES DO CAVALO.
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