O Rock Progressivo nos anos 60
Mais algumas passagens por alguns dos grupos que mais se distinguiram nas melhores memórias que retivemos do Rock Progresssivo. É verdade que maior parte deles tiveram os seus pontos altos nos anos 70 e infelizmente a maior parte entrou em rápida decadência, sendo poucos os que sobreviveram até aos nossos dias de uma forma honrosa. Talvez os King Crimson sejam a excepção, a eles havemos de voltar.
Hoje é a vez dos Renaissance que, não tendo sido dos que tiveram maior sucesso comercial, foi dos que mais apreciei ao longo de toda a década de 70. O primeiro disco que deles tomei conhecimento foi "Prologue" de 1972 já com Annie Haslam a tomar a voz principal e a tornar-se figura destacada, mas o grupo tem origem ainda nos anos 60. Comecemos então pelo princípio.
Na realidade a formação que primeiro conheci era totalmente distinta da formação inicial de 1969, esta formada em torno de Keith e Jane Relf, aquela em volta de Annie Haslam e John Tout, de qualquer forma a enveredarem pela mesma sonoridade, o Rock Progressivo.
Tendo em consideração o ano e comparando com outros grupos tidos no mesmo género, os Renaissance eram, em 1969, claramente um dos mais vanguardistas com influências da música Clássica muito fortes. Ainda em 1969 é editado o álbum "Renaissance", na verdade a não ficar atrás de nenhum dos álbuns mais conhecidos do grupo nos anos 70. Para os amantes do Rock Progressivo trata-se de um disco pouco referenciado, mas altamente recomendado.
O tema que melhor me lembrava deste disco era "Island", com uma bonita vocalização de Jane Relf (a não ficar nada a dever à excelente Annie Haslam) e é com ele, para nossa satisfação, que terminamos.
Renaissance - Island
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