O Rock Progressivo nos anos 60
A designação Rock Progressivo aplica-se a um género musical que atingiu o seu apogeu na década de 70. A sua génese data da segunda metade da década anterior depois de o Rock conhecer um desenvolvimento em complexidade em discos como "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (1967) dos The Beatles e "Pet Sounds" (1966) dos The Beach Boys. É no Rock Psicadélico, no Jazz e também na música Clássica que vai buscar as suas principais influências e assim alargar as fronteiras do Rock, chamemos-lhe tradicional. O próprio Rock progressivo desenvolver-se-ia em sub-géneros como o Rock Sinfónico, o Som de Canterbury e até o Hard Rock.
Se bem que se desenvolve-se um pouco por todo o lado, o Rock Progressivo foi um fenómeno fundamentalmente inglês, tendo alcançado o seu auge em grupos como os Genesis, os Jethro Tull, os Yes ou os King Crimson, para citar os mais conhecidos.
É pelas principais manifestações do Rock Progressivo, ainda dos anos 60, que vamos preencher os próximos Regresso ao Passado.
Começamos com um dos que ficou menos conhecido, o seu êxito comercial foi claramente inferior aos seus congéneres, os Caravan.
Oriundos de Canterbury, de onde surgiram também os Soft Machine, ficaram para sempre ligados ao som "progressista" que então se desenvolvia.
Deles tomei conhecimento, ao 2º LP, de 1970, do qual nunca mais esqueci o nome, "If I Could Do It All Over Again I'd Do It All Over You", que durante algum tempo julguei tratar-se do primeiro registo do grupo. Afinal, ainda na década de 60 tinham editado o primeiro LP de nome "Caravan", onde vamos buscar o tema para começar esta passagem pelo Rock Progressivo daquela década.
"Where But For Caravan Would I", o tema mais longo do álbum, é a escolha.
Caravan - Where But For Caravan Would I
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