terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Procol Harum - A Salty Dog

A 24 de Fevereiro de 1973 os Procol Harum tocaram no Pavilhão de Desportos de Cascais. Foram cerca de 5000 os felizardos que tiveram a oportunidade de os ver  ao vivo, em Portugal, no auge da sua carreira. Era o primeiro grande concerto de Rock depois de Elton John e Manfred Mann no Festival de Vilar de Mouros em 1971 (da raridade de concertos Rock, e os poucos centrados em Lisboa, à sua banalização nos dias de hoje).

De 1967 até ao Concerto de Cascais tinham sido editados 5 álbuns de originais e ainda “Procol Harum Live with the Edmonton Symphony Orchestra” em 1972. E até à gravação deste álbum ao vivo (de adesão fácil) eram justas as palavras publicadas no jornal “a memória do elefante” de Julho de 1971 quando se afirmava:
“De costas voltadas para um vanguardismo cabotino como para o rotineiro fastidioso e gratuito, os Procol Harum lograram, graças às suas potencialidades criadoras, praticar uma música plena de pujança e vitalidade”

O realce vai todo para o terceiro álbum, “A Salty Dog”, de 1969, talvez o ponto mais alto da discografia dos Procol Harum. O álbum abria com o sublime “A Salty Dog”, uma das mais bonitas músicas de sempre que nos foi dado ouvir, de cortar a respiração! Ora aqui vai.




ou uma empolgante versão de 2006 (mas excessivamente produzida, preferimos o original) com Gary Brooker a manter uma qualidade vocal invejável (primeira parte do vídeo).




“A Salty Dog” é para se ouvir, de preferência, em vinil e volume bem alto, para quem não o tiver aí vai, o melodrama “A Salty Dog” superiormente interpretado por Gary Brooker. Repetimos assim o regresso, bem merecido, a "A Salty Dog".



Procol Harum - A Salty Dog

‘All hands on deck, we've run afloat!’ I heard the captain cry
‘Explore the ship, replace the cook: let no one leave alive!'
Across the straits, around the Horn: how far can sailors fly?
A twisted path, our tortured course, and no one left alive

We sailed for parts unknown to man, where ships come home to die
No lofty peak, nor fortress bold, could match our captain's eye
Upon the seventh seasick day we made our port of call
A sand so white, and sea so blue, no mortal place at all

We fired the gun, and burnt the mast, and rowed from ship to shore
The captain cried, we sailors wept: our tears were tears of joy
Now many moons and many Junes have passed since we made land
A salty dog, this seaman's log: your witness my own hand

Sem comentários:

Enviar um comentário