Jorge Lima Barreto (1949-2011) foi um musicólogo e músico de Jazz, cuja carreira se iniciou nos anos 70 na Anarband com Rui Reininho (futuro GNR) e mais tarde, já nos anos 80, e com mais destaque, no Telectu com a companhia de Vitor Rua (ex-GNR).
Escreveu para tudo quanto era revista ou jornal de divulgação musical. De escrita difícil - musicalmente também - assina um artigo no nº 1658 de 19 de Março de 1971 da revista "Vida Mundial" intitulado "O "Jazz". O Som e a Palavra" onde começa por considerar ultrapassada a definição de Jazz de André Clergeat (1927-2016 - fundador do Hot Club da Universidade de Paris) que diz só se aplicar ao Jazz "clássico".
Desenvolve, de seguida, a sua opinião (leia-se o artigo) ao considerar que o Jazz se podia desenvolver em seis correntes principais.
Entre os músicos referidos está o nome de Miles Davis, segundo Jorge Lima Barreto, inserido na segunda corrente, o Jazz com a influência da música Pop, "Este Jazz-Pop é a melhor música de consumo de momento".
Miles Davis que no final dos anos 60 se aproxima e é influenciado por músicos do Pop-Rock, edita em 1970 o duplo-álbum "Bitches Brew" que ficou uma referência fundamental na música de fusão.
Miles Davis - Sanctuary
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