sábado, 27 de abril de 2019

Procol Harum - A Whiter Shade of Pale

O jornal "Musicalíssimo" (anos de 1972, 1973) publicava normalmente um poster, alguns ainda os tenho pois não os retirei do jornal, outros retirei e alguns colei na parede da sala da casa dos meus pais onde estudava e ouvia música. Lembro-me perfeitamente dos três posteres que estavam afixados e que infelizmente os perdi por completo, eram a Joan Baez, o Ian Anderson (Jethro Tull) e o Gary Brooker (Procol Harum).


https://www.telegraph.co.uk


E é este último que hoje à noite vou ver pela primeira vez no Coliseu do Porto.
Gostava muito dos Procol Harum e da sua principal figura Gary Brooker. No final dos anos 60 e início dos anos 70 eram razoavelmente bem divulgados por cá. É claro que "A Whiter Shade of Pale" era super conhecida, e embora gostasse não estava, nem de longe, entre as minhas preferidas. A excessiva popularidade da canção, tocada e dançada em todo o lado, não me atraiu sobremaneira. As minhas preferências iam para outras canções bem menos conhecidas, mas nem por isso inferiores, bem pelo contrário, algumas delas melhores e mesmo excelentes como por exemplo "A Salty Dog", mas também "Shine On Brightly", "In Held 'Twas in I", "Boredom", "Nothing That I Didn't Know", "Whaling Stories", "Broken Barricades".

O meu interesse pelos Procol Harum começou a diminuir a partir do álbum "Grand Hotel", parecendo-me que o grupo começou a adoptar sonoridades mais comercias.


É pois com muita nostalgia que espero logo ouvir algumas daquelas canções que preenchem o meu imaginário dos tempos em que os ouvia em programas de rádio como a "Página Um" e o "Em Órbita". E ouvir novamente "A Whiter Shade of Pale", porque não?




Procol Harum - A Whiter Shade of Pale

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