É um José Cid de barba e chapéu (qual Woodstock!) que em Agosto de 1971 se apresenta com o Quarteto 1111 no Festival de Vilar de Mouros. Naquele ano o Quarteto 1111 começa a privilegiar cantar em inglês e ao vivo muitos temas eram não originais, de Santana a Led Zeppelin (de acordo com o jornal "DISCO MÚSICA & MODA" – Nº 13 de 1971).
Procurava o Quarteto a sua internacionalização, tentativa essa continuada em 1972 com a formação dos Green Windows.
Paralelamente José Cid inicia carreira a solo. É um José Cid cheio de oscilações: carreira a solo? Internacionalização do Quarteto 1111? Cantar em português ou inglês? E ainda a formação próxima dos populares e ligeiros Green Windows. Não mais atingiria os níveis de 1967-1970. José Cid termina aqui.
Depois do primeiro álbum a solo grava 2 EP, respectivamente “Lisboa Perto e Longe” e “História Verdadeira de Natal”. Se os destaques dos EP iam directos para os temas título com poemas respectivamente de Manuel Alegre e Natália Correia é, no entanto, nos 2 temas (1 em cada EP) com textos de origem medieval que José Cid consegue manter alguma da chama dos anos anteriores.
A minha preferência vai para “Dona Feia, Velha e Louca” do EP “Lisboa Perto e Longe” no original “Ai Dona fea, fostes-vos queixar” cuja autoria é de um trovador português do séc. XIII de nome João Garcia de Guilhade. Ora ouçam:
José Cid - Dona Feia, Velha e Louca
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