quarta-feira, 10 de abril de 2019

Daphne - Redondilhas de Jano e Franco

Ontem foram os Family Fair, onde a voz de Daphne pontificava de uma forma pouco vulgar na nossa música popular. Hoje, lugar para a Daphne em nome próprio. Um nome que se revelava no ano de 1971, pena é que não viesse a ter um futuro na nossa música que as suas qualidades vocais anteviam ser tão promissor.
Na verdade, vozes femininas do gabarito da de Daphne não proliferavam naqueles, agora, longínquos anos e é com alguma nostalgia que me lembro de ouvir aquela voz fora do que era habitual no nosso meio musical. Primeiro nos Música Novarum, depois nos Family Fair, depois a solo e ainda na sua passagem pela Banda do Casaco.





O primeiro Single a solo foi o que continha "Verde Pino", a canção de Nuno Rodrigues com que concorreu ao Festival da RTP da Canção e que já foi recordada neste blogue. Na contra-capa o seguinte pequeno texto:
"Clara Stock de Aguiar Rodrigues é, realmente, o verdadeiro nome de Daphne, diminuitivo porque desde sempre toda a família a tratou e que mais facilmente se explica pelo facto de ser filha de mãe inglesa.
Daphne aprendeu música e piano sózinha, começando com o auxílio dos vulgares manuais de aprendizagem sem mestre e, actualmente, é uma executante de mérito.
Com Nuno Rodrigues, Judy Bremen e António Lobão formou o conjunto Musica Novarum que mais tarde se transformou  no conjunto Segundo Andamento; agora, apenas constituído por ela e seu marido, Nuno Rodrigues." 


Segue "Redondilhas de Jano e Franco" o lado B do Single.




Daphne - Redondilhas de Jano e Franco

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