segunda-feira, 22 de abril de 2019

Luís Cília - Fala do Homem Nascido

Em 1971 Luís Cília já tinha publicado, para além de um Single e um EP, quatro trabalhos de longa duração, "Portugal-Angola: Chants de Lutte" e "La Poésie Portugaise de nos jours et de toujours" nº1, nº2 e nº3, todos eles editados em França, onde se encontrava desde 1964, sem nenhuma edição em Portugal.
Não me recordo de todo quando ouvi Luís Cília pela primeira vez, mas muito provavelmente somente depois do 25 de Abril de 1974, com o seu regresso a Portugal e o inicio da publicação dos seus novos discos. A sua obra, infelizmente pouco divulgada, encontra-se entre a minha preferida, quer a anterior quer a posterior a 1974 e continuo a ouvi-la com redobrado prazer.

Do exílio vinham em 1971 três trabalhos a evidenciar, os de Luís Cília, José Mário Branco e Sérgio Godinho respectivamente. "La Poésie Portugaise de nos jours et de toujours nº 3" foi o trabalho editado naquele ano por Luís Cilia.






"Luís Cília surge com o último álbum da série A POESIA PORTUGUESA DOS NOSSOS DIAS E DE SEMPRE, o nº 3, através do qual se prolonga o encontro com poesias de excelente qualidade, tendo do ponto de vista musical sido acompanhado por músicos de grande mérito.", diz Mário Correia em "Música Popular Portuguesa"

Escolho "Fala do Homem Nascido", um poema de António Gedeão musicado por Luís Cilia (o mesmo poema foi musicado no ano seguinte por José Niza, no álbum homónimo e interpretação de Samuel).




Luís Cília - Fala do Homem Nascido

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