segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Eva Cassidy - Fields Of Gold

A agressividade juvenil, criativa de “Outlandos d’Amour” (1978) ou “Reggatta de Blanc” (1979) dos The Police, numa combinação inovadora de Reggae/Punk, já passou há muitos anos.

Sting, a solo, atingiu o estrelato com um punhado de discos, bem produzidos, mas, na realidade sem nada de substancialmente inovador. Mesmo os temas mais popularizados, como por exemplo “Fields of Gold”, tinham o seu quê de “empastelado”, insípido e cansativo de ouvir, num Sting rendido ao “mainstream” (desculpem os fãs de Sting).




Eva Cassidy só teve algum reconhecimento após o seu falecimento em 1996 com apenas 33 anos. Em vida só viu editado um álbum (Live at Blues Alley) e teve as maiores dificuldades em arranjar editora por a sua música não se enquadrar facilmente em nenhum género musical. Na realidade, a qualidade única da voz de Eva Cassidy fá-la atravessar qualquer género com mestria, interpretando cada música de forma superior.
Possuidora de uma voz ímpar e capacidade interpretativa fora do vulgar não é todos os dias que aparece uma Eva Cassidy. De standards de jazz à música popular, de Billie Holiday a Paul Simon ou Sting … qual alquimista, transformava em ouro tudo o que interpretava. Uma etiqueta na capa do álbum refere uma crítica do "The Washington Post":
"She could sing anything and make it sound like the only music that mattered".

Do excelente álbum “Live at Blues Alley” escolhi precisamente “Fields of Gold”, bem melhor, em minha opinião, que o original de Sting. Ora ouçam.



Eva Cassidy - Fields Of Gold

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