A solo, com os Fairport Convention, nos Fotheringay, no colectivo The Bunch ou ainda no início com os Strawbs, teve tempo de nos deixar uma discografia insuperável. O seu talento era inesgotável quer como intérprete, quer como compositora e a sua voz inigualável.
Em 1970 formou os Fotheringay que gravaram um único e belíssimo álbum. O jornal “Disco, Música & Moda” no nº 9 de 1 de Junho de 1971, num artigo intitulado “ A Folk Inglesa” a propósito dos Fotheringay afirmava o seguinte:
“ O único e maravilhoso álbum dos “Fotheringay” é talvez o mais belo disco inglês de todo o ano de 1970. É uma pequena obra de arte, desde o desenho da capa, até à captação do som, passando pela incrível suavidade das guitarras de Trevor Lucas e Jerry Donahue, o diálogo eléctrico-acústico, a voz de sonho de Sandy Denny, que se excedeu tanto nas suas próprias composições (“Nothing More”, “The Sea”) como na velha balada escocesa (a fabulosa “Banks of the Nile”).”
Com Sandy Denny na voz e no piano fiquemos com “Nothing More” a faixa de abertura do álbum. “Nothing More” a escolha para hoje, encontra-se entre as minhas preferidas de 1970 e de sempre.
Eis “Nothing More” de Sandy Denny, quarenta e sete anos depois:
Fotheringay - Nothing More
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