David Crosby, Stephen Stills, Graham Nash, Neil Young de 1969 a 1974
Enquanto Neil Young, após o fim dos Buffalo Springfield, partiu para carreira a solo, "...o seu velho rival, Stephen Stills, fazia igualmente grandes progressos na sua carreira pós-Springfield." lê-se em "Neil Young" de Johnny Rogan. Ora veja-se, "Nos primeiros seis meses foi muito solicitado. Tocou com Al Kooper e Mike Bloomfield, lançando o álbum Supersession em Agosto de 1968, que mais tarde vendeu um milhão de exemplares. ... Arranjou as partes de guitarra do álbum de Judy Collins, Who Knows Where The Time Goes, tocou guitarra no álbum de Tim Leary, You Can Be Anyone This Time Around, e conseguiu ainda tempo para tocar baixo no álbum estreia de Joni Mitchell."
"Foi no meio de toda esta actividade que Stills estreitou a relação de amizade que mantinha com o ex-Byrd, David Crosby:
«Nessa altura passei a andar bastante com David e, um dia, os Hollies vieram à cidade e nós estivemos um bocado com Willie (Graham Nash). Um dia, estávamos todos em casa de John Sebastian, às voltas com as duas canções que David e eu fizéramos juntos, Helplessly Hoping e You Won't Have To Cry, e Willie pôs-se a cantar connosco. Bem, o Crosby e eu só olhámos um para o outro - foi um daqueles momentos, sabes?»". Nascia assim o trio Crosby, Stills & Nash.
Em Maio de 1969 era editado o primeiro LP que foi muito aclamado pela crítica. Contrariando as sonoridades dominantes de um Rock pesado com influência dos Blues, "Crosby, Stills & Nash" era a expressão maior do Folk-Rock do outro lado do Atlântico. As harmonias vocais eram surpreendentes e recordo-me bem de ficar completamente rendido quando ouvia na rádio alguma das faixas deste disco único.
Depois de "Guinevere" de David Crosby, com Joni Mitchell na cabeça, era a vez de Graham Nash também lhe dedicar uma canção, era a singela e bonita "Lady Of The Island".
Crosby, Stills & Nash - Lady Of The Island
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