Ainda e sempre!, David Bowie.
Bowie está na moda. A moda é efémera. A síntese seria Bowie é efémero. Mas Bowie não surgiu há quinze dias. Nem vai desaparecer dentro de quinze dias. A síntese não funciona com David Robert Jones. |
Antecipava eu no passado dia 1 que o novo disco de David Bowie, “Blackstar” era “pela amostra já conhecida, exploração de sonoridades de difícil assimilação à primeira audição”, confirma-se.
O que estava longe de antecipar era que o disco era a encenação da sua própria morte. David Bowie a surpreender-nos até ao último suspiro.
Agora compreendemos melhor “Blackstar” ou corrigindo ★, assim sem letras, o álbum e a canção chamam-se ★ e não “Blackstar”.
A capa também é uma surpresa, pela primeira vez a figura de David Bowie não aparece de alguma forma representada, sendo mais feliz a capa do álbum em vinil, toda preta com uma estrela recortada através da qual se vê o disco em vinil preto. A prensagem em vinil é óptima e justifica a diferença de preço e como é agora normal vem com código para se fazer o download digital.
A música, essa é, como previa, para se ir ouvindo, sempre!, ao longo dos tempos e acabarmos por dar conta que, qual Lazarus, ele afinal está vivo.
"Bowie está na moda. A moda é efémera. A síntese seria Bowie é efémero. Mas Bowie não surgiu há quinze dias. Nem vai desaparecer dentro de quinze dias. A síntese não funciona com David Robert Jones." do livro "David Bowie, Três Décadas de Metamorfoses", edição centelha, de 1983.
Terminamos com ★. Talvez agora o compreendamos melhor.
David Bowie - ★
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