Não são da geração de 60, mas também não estão entre as propostas mais recentes da música popular, contudo, têm já uma sólida carreira iniciada nos anos 90, são os Tindersticks. E são uma das sugestões mais interessante da música, digamos, alternativa que nos é apresentada actualmente. Desde 1993 que desenvolvem um percurso que é de enaltecer, pois, têm conseguido, pese as alterações do grupo, uma coerência e qualidade musical pouco vulgar. 12 álbuns de estúdio, várias bandas de sonoras de filmes da realizadora francesa Claire Denis, compilações e registos ao vivo de não menos interesse, compõem a discografia deste grupo oriundo de Nottingham, Inglaterra e que tão frequentemente têm actuado no nosso país.
Edição em CD ref: Lucky Dog 24 / Slang50236 |
"No Treasure but Hope" é a proposta mais recente e que as mais diversas listas de melhores álbuns do ano ignoraram por completo. Poderá não ser o melhor dos álbuns dos Tindersticks, mas mantém níveis de interesse mais do que satisfatórios para, apesar de ter sido lançado somente em Novembro ter sido o que mais ouvi no ano transacto. Vou mais longe e elejo-o o meu álbum do ano, no seguimento de Richard Thompson, The Unthanks, Shirley Collins e Quercus nos anos anteriores. Os primeiros acordes de "No Treasure but Hope" são assim.
Tindersticks - For the beauty
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