Algumas memórias de 2019
Caso sério de popularidade através de várias gerações, ainda granjeia a simpatia das mais diversas camadas de público. Carlos Santana, à semelhança de Iggy Pop (ver Regresso ao Passado de ontem), celebrou os 50 anos do seu primeiro álbum com um novo trabalho neste caso designado "Africa Speaks". Pertencentes a géneros musicais bem distintos, são dois nomes grandes dos anos 60 que resistem ao passar dos anos e, curiosidade, têm ambos 72 anos.
Carlos Santana confunde-se com a história do grupo que tomou o seu nome Santana e que me seduziu com uma sonoridade bem inovadora que se designou de Rock Latino, longe vão os tempos de "Evil Ways", de "Samba Pa Ti", que tanto dancei, ou ainda de "Guajira", tudo nos 3 primeiros LP de Santana.
Exímio guitarrista e hábil fusionista da música latina, lembre-se que Carlos Santana é mexicano, com o Rock dominante do final dos anos 60, o seu percurso ao longo de tantas décadas tem sido ziguezagueante entre sons mais populares como "Maria, Maria" e "Corazón Espinado" (ambas de "Supernatural" de 1999), ao Jazz de fusão que tem experimentado regularmente.
"Africa Speaks" explora a música africana misturando-a com o Rock e o toque latino que ele tão bem sabe proporcionar. Sem margem para dúvidas uma boa representação dos sobreviventes dos anos 60 no ano de 2019. Recomenda-se.
Começa assim este álbum.
Santana - Africa Speaks
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