Já fiz várias passagens pelos King Crimson, sem dúvida um dos grupos com as propostas mais consistentes que o Rock progressivo conheceu. É verdade, os King Crimson, contrariamente a muitos outras formações de Rock da mesma área , foram dos que melhor cultivaram e desenvolveram a música Rock dita progressiva surgida no final dos anos 60. Talvez a presença de Robert Fripp, elemento fundador e o único permanente ao longo de toda a história do grupo até aos nossos dias, o justifique. Na verdade, King Crimson e Robert Fripp confundem-se e terá sido a visão deste que tem permitido a sobrevivência a um nível qualitativo superior daquela proposta musical.
Face à longevidade do grupo, a discografia de estúdio é relativamente curta, 13 álbuns de originais dos quais 6 entre 1969 e 1974, ou seja no período de ouro do Rock progressivo, em contrapartida são inúmeras as gravações ao vivo que se conseguem encontrar.
Edição alemã, 1978, com a ref:2344 073 |
"Islands", de 1971, está entre as escolhas de Miguel Esteves Cardoso, com 3 estrelas, referindo-se-lhe que consegue "... obedecer ao mesmo padrão de excelência dos LPs anteriores."
Um excelente disco, sem dúvida um dos registos que levou mais longe a música popular na minha juventude. A capa não tinha qualquer referência ao grupo ou nome do disco, era uma fotografia da Trifid Nebula na constelação de Sagittarius como que a propormo-nos um longa viagem.
Ela começava com "Formentera Lady".
King Crimson - Formentera Lady
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