segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Joan Baez - I Live One Day At A Time

A revista "Vida Mundial" e a música popular

A década de 60 tinha terminado e com ela a revolução musical que se operou. Revolução que não foi só musical, também o foi nos usos e costume, sociologicamente as diferenças de 1960 para 1970 são, um pouco por todo o lado, enormes.
Alguns pretendiam ir mais longe, mas a revolução tinha acabado. Woodstock (1969) e Wight (1970) eram irrepetíveis e os diversos festivais que começaram a proliferar um pouco por toda a Europa, França e Alemanha, em particular, não tiveram o mesmo impacto. O sonho terminava e era absorvido pela máquina comercial que sempre atenta não perdeu a oportunidade, até hoje.






Sob o título "«Pop-Music» e Revolução" a revista "Vida Mundial", publicava no nº 1649 de 15 de Janeiro de 1971, um interessante artigo do francês Jean Michel Damian que terminava assim:
"É preciso, também, perguntar-se qual é a parte da música e a do desenvolvimento social nesta evolução. Que importa, na realidade, se Zappa é um irresponsável. Cohen um plutocrata. Dylan um pai de família e Joan Baez dirigente de escuteiros. A sua música mudou qualquer coisa, mais longe e mais profunda do que se imagina muitas vezes em França. Força, é qualquer maneira de verificar que a «Pop Music»é tornada a linguagem comum de toda uma geração para além-fronteiras."

No ano de 1970, Joan Baez edita o álbum "One Day At A Time" era o seu 12º registo e continha 3 canções que tinha interpretado em Woodstock. "I Live One Day at a Time", de Willie Nelson, era uma delas, aqui interpretada com Jeffrey Shurtleff.




Joan Baez - I Live One Day At A Time

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