segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Duo Ouro Negro - Cuando Calienta el Sol

Retorno ao início dos anos 60 para recordarmos mais algumas canções de interpretes portugueses que marcaram uma época e que nos ficaram na memória. Começamos com o Duo Ouro Negro.


No início chamavam-se somente Ouro Negro e tiveram o seu começo de carreira em Angola onde se estrearam em público em 1957. Ainda antes do final da década actuam em Lisboa e no Porto. Em 1961 tinham já 3 EP gravados o que seria o princípio de um legado de cerca de uma centena de registos entre o formato Single, EP e LP. De regresso a Angola em 1961, o duo transforma-se em trio, retornando a duo, Duo Ouro Negro, definitivamente em 1963. Neste período gravam mais 5 EP com temas fundamentalmente baseados no folclore angolano. Depois foi o êxito que se sabe com espectáculos nos 4 cantos do mundo, tendo destaque neste começo de internacionalização o “Olympia” de Paris em 1965 e em 1966 a “Salle Garnier” da Ópera de Monte Carlo.

Mas, para já, não nos adiantemos no tempo, fiquemos ainda na fase primeira do Duo Ouro Negro ou melhor Ouro Negro em trio, depois de já termos recordado o primeiro EP com “Muxima”, vamos para o último desta fase (era já o 8º EP) gravado em 1962 com “Cuando Calienta el Sol”.






O EP “Cuando Calienta el Sol”, com o acompanhamento de Thilo’s Combo, contrariamente a todos os anteriores de forte influência do folclore angolano, aposta em sucessos internacionais como “Cuando Caliente el Sol”, “Cavaleiros do Céu” (versão de “(Ghost) Riders in the Sky”) e “Non, je ne regrette rien” de Edith Piaf, provavelmente já a pensar numa internacionalização então eminente.

E é assim que recordamos de novo o Duo Ouro Negro, agora, com a versão de “Cuando Caliente el Sol”, canção então muito popular e que muito se ouvia, nomeadamente, no original dos cubanos radicados no México, Hermanos Rigual.




Duo Ouro Negro - Cuando Calienta el Sol

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