De entre os muitos grupos de Rock Progressivo que dominaram a cena musical na primeira metade da década de 70 encontrava-se um grupo denominado King Crimson, um dos que maior qualidade transportou para o universo da música Rock
Os King Crimson formaram-se em 1968 e foram (são) o alter-ego de Robert Fripp (guitarrista e principal compositor), músico fundador e elemento constante nas inúmeras formações que conheceram. Depois do primeiro e um dos melhores álbuns de Rock Progressivo de sempre, “In the Court of the Crimson King”, obrigatório em qualquer discoteca básica, os King Crimson iam, em 1973, no seu quinto registo e na sua quinta formação, mas a qualidade essa continuava intacta. Foi há 47 anos que surgiu esse álbum que deu pelo estranho nome de “Larks’ Tongues in Aspic”.
O tema título, que aqui aparece em 2 partes, teria futuros desenvolvimentos em 1984 (parte 3) e 2000 (parte 4).
Edição em vinil, de 1973, importada do Reino Unido com a ref: ILPS 9230 |
Tiveram o bom senso de, contrariamente a muitos outros que se arrastaram penosamente no declínio que este género musical então iniciou, terminarem em alta, no ano de 1974, após a gravação de mais dois álbuns.
Em 1982, no primeiro regresso dos King Crimson, tive oportunidade de os ver, em Lisboa, no Estádio de Belém, a fazer a primeira parte (antecedidos pelos Heróis do Mar) dos também, entretanto, regressados Roxy Music de Brian Ferry, mas com uma grande diferença: os King Crimson estavam renovados e criativos, enquanto os Roxy Music, não disfarçavam desgaste, algumas vezes xaroposos nas fórmulas menos interessantes de “Avalon”. Curiosidade, o custo do bilhete foi de 600$00 (cerca de 3€)!
Bem, mas voltando a 1973 e a esse tal disco de nome estranho, a ele vou buscar o tema para hoje: “Book of Saturday”.King Crimson - Book of Saturday
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