sábado, 19 de dezembro de 2020

Chick Corea - What Game Shall We Play Today

 

Até ao final do ano  algumas recordações  avulso sem qualquer temática subjacente. Uma parte vou buscar a 1973, ano que tenho dado particular relevo nos últimos meses, mas não só é por exemplo a recordação de hoje.

Talvez pelo confinamento que esta pandemia tem provocado, recordei-me de alguns concertos que assisti e que agora eram impossíveis de serem realizados, por exemplo os do Porto Blues Jazz organizados pela Câmara do Porto já lá vão alguns anos. Lembrei-me de Herbie Hancock em 2008 e de Chick Corea & Gary Burton em 2009. Realizados nos aprazíveis jardins do Palácio Cristal eram de entrada gratuita e de um bom gosto inegável. Este último trazia Chick Corea, um dos maiores vultos do Jazz mundial e Gary Burton um dos maiores vibrafonistas da actualidade.


Chick Corea - Porto em 2009


Um concerto excelente na simplicidade com que tocaram temas do último álbum conjunto ("The New Crystal Silence"), mas também noutras abordagens, na homenagem a Bud Powell, na música de Thelonious Monk ou no belo “Waltz for Debby” de Bill Evans.


Edição alemã da ECM (1987) com as
 ref: ECM 1022; 811 978-2 Y

Foquemo-nos em Chick Corea, o seu contributo maior foi/é no Jazz de Fusão que vem dos tempos de Miles Davis de “Bitches Brew”. Fusão com o Rock mas também com outras sonoridades como a música brasileira, em particular na formação Return to Forever do início dos anos 70 onde participava esse excelente casal de músicos brasileiros Airto Moreira (bateria) / Flora Purim (voz).

Em 1972 gravam um dos melhores álbuns de Jazz que conheço, precisamente “Return to Forever”.
“Return to Forever” (o álbum) aconselhável para amantes de Jazz e não só.

Agora ouçam, deixem-se envolver pelo som de “What Game Shall We Play Today “ terceira faixa de “Return to Forever”.



Chick Corea - What Game Shall We Play Today

Sem comentários:

Enviar um comentário