“Era um dos grandes excêntricos da pop, um eremita sem temperamento e estrutura para jogar o jogo da celebridade. Era um bon vivant convicto, um dandy que saía de cena, não para criar uma aura de mistério à sua volta, mas porque preferia simplesmente ambientes “relaxados”, “com um melhor sentido de cerimónia para as coisas básicas da vida – comida, música, dança, sexo”.”
Foi assim que o jornal "O Público" reagiu à notícia da morte de Kevin Ayers em Fevereiro de 2013. Kevin Ayers foi um dos ídolos da minha juventude que apreciei quer enquanto fundador, em 1966, conjuntamente com Robert Wyatt dos essenciais Soft Machine, quer numa vasta discografia a solo a partir de 1968.
O destaque vai para o período de 1969 a 1974 onde se encontram 6 discos da melhor Pop experimental que conheço. Possuidor de uma peculiar voz de barítono, conviveu e gravou com os melhores músicos da época como John Cale, Brian Eno, Nico e Mike Oldfield.
Edição EMI, em CD, de 2003 com a ref: 07243-582780-2-6 |
Kevin Ayers - Oh! Wot a Dream
Sem comentários:
Enviar um comentário