O Festival RTP da Canção atingiu ao seu auge entre 1970 e 1973. Veja-se o ano de 1971 e reparem nos intérpretes:
Daphne, Tonicha, Intróito, EFE 5, Hugo Maia de Loureiro, Paulo de Carvalho, Fernando Tordo, Duarte Mendes.
Ou seja a generalidade dos participantes a atreverem-se a novas abordagens musicais e a imporem-se ao nacional-cançonetismo.
Por vezes a lembrar os Peter, Paul & Mary do início da década de 60, os Intróito foram um quarteto vocal dado a conhecer em 1969 no programa Zip-Zip (que programa!) e viram o seu fim no conturbado ano de 1975. Tempo para gravarem 3 Singles e um EP, que eu conheça.
Os anos de 70/71 foram um período muito activo com gravações de discos para a etiqueta "Zip-Zip" e ainda a participação nos Festivais da Canção. Os Intróito começaram por cantar espirituais negros e canções populares mas nos festivais a abordagem era nitidamente na área da música ligeira. Entre os 2 festivais gravaram o EP “Andorra” donde escolhi a canção “Barcos Velhos”, das mais interessantes que gravaram. “Não gravamos espirituais, só por uma questão de ordem comercial…” in "DISCO MÚSICA & MODA" nº 1, Fevereiro de 1971.
Até 1975 integrariam o movimento de canções de protesto intervindo em espectáculos ao lado dos grandes nomes da música popular portuguesa: José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Manuel Freire, José Jorge Letria, etc. Particular destaque para a participação no mais importante espectáculo de música de intervenção anterior ao 25 de Abril e que ocorreu a 30 de Março de 1974 (faltava pouco), no Coliseu de Recreios de Lisboa.
Junto os Intróito e “Barcos Velhos”.
Intróito - Barcos Velhos
Sem comentários:
Enviar um comentário