Em 2009 faleceu José Calvário, em 2011 faleceu José Niza. Este fez as músicas, aquele dirigiu a orquestra. É tempo de recordar “Fala do Homem Nascido” de 1972.
O início dos anos 70 começa com a explosão da nossa “Nova Música Popular” onde pontificaram Sérgio Godinho e José Mário Branco. Rapidamente os novos sons e preocupações estéticas por eles trazidas tiveram eco em muitos outros músicos.
Em 1972 é gravado um magnífico álbum que está praticamente esquecido, trata-se de “Fala do Homem Nascido” com poemas de António Gedeão e música de José Niza, tendo as interpretações ficado a cargo de um colectivo composto por Carlos Mendes, Duarte Mendes, Samuel e Tonicha.
Coisa pouco vulgar, as letras todas de um poeta, música de um autor não intérprete, interpretações diversificadas. No final uma obra harmoniosa, arrojada e sempre agradável de revisitar.
A faixa escolhida vai para “Poema do Fecho Éclair” na voz de Carlos Mendes que tantas vezes se ouviu na nossa rádio (bastante boa à época!).
“Fala de um homem nascido” um disco sem tempo, completamente esquecido.
Carlos Mendes - Poema do Fecho Éclair
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