domingo, 2 de abril de 2017

The Beatles - Revolution 1

Ainda na década de 60 mais um conjunto de canções sem nenhum elo de ligação ( a não ser serem da mesma época, e já é muito), simplesmente porque às duas por três, me vêm à memória e dou-me a cantarolar algumas delas.
E para começar mais um Regresso ao Passado com The Beatles.

Contrariamente a muitos dos grupos Pop-Rock, onde os primeiros álbuns são os mais interessantes e depois vivem, em decrescendo, espremendo a mesma fórmula até à exaustão, na discografia dos The Beatles é nítida, a contínua evolução musical, sendo a segunda metade, pós-1966, claramente superior à primeira.
Durante muitos anos “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” foi o meu álbum preferido. De mim e de quase todo o mundo. Aliás, as críticas vão, praticamente todas, no sentido de considerá-lo o melhor disco dos The Beatles e de sempre. No entanto, talvez pela “saturação”, outros registos dos The Beatles têm feito deslocar a minha preferência, distinguindo-se, actualmente, o duplo-álbum “branco” de 1968. A cada audição, a contínua satisfação de novas descobertas, na variadíssima palete sonora que o álbum contém (do Folk ao pré-Punk, do Rock à Música Concreta). E a sensação de audição “pela primeira vez” acontece como em mais nenhum álbum deles. Experimente-se ouvir “Piggies”, “Rocky Raccoon”, “Mother Nature’s Son”, “Long, Long, Long” ou ainda “Revolution 9/Good Night” e ver se não tenho razão. O único ponto negro é o escusado “Ob-La-Di, Ob-La-Da” mas enfim “no melhor pano cai a nódoa”.



Depois do “Verão do Amor” de 1967, a “Primavera Revolucionária” de Maio de 1968 leva John Lennon a escrever a sua “revolution”, assim:

“You say you want a revolution
Well, you know
We all want to change the world
You tell me that it's evolution
Well, you know
We all want to change the world
But when you talk about destruction
Don't you know you can count me out” 


É o início de “Revolution 1” que agora podemos ouvir.




The Beatles - Revolution 1

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