"Em 1966 faz parte do grupo «Teias», que nesse ano ganhou o concurso de música no Coliseu do Porto. Envereda depois pela música popular «...com uma musicalidade mais minhota, mais marcante em termos dos ritmos, uma expressão mais seca e mais dura». Mas no ano seguinte, em ruptura com a moral vigente e ao tomar a opção de não participar na guerra colonial, acaba por se exilar.", parte do texto dedicado a Tino Flores que se pode encontrar em "Canto de Intervenção 1960-1974" de Eduardo M. Raposo.
Em Paris vai radicalizar o seu discurso e aproximar-se de organizações marxistas-leninistas exiladas. Cantor de combate e resistência efectuou a gravação de 3 EP: "Viva a Revolução" (1970), "O Povo é Invencível" (1972) e "O Povo em Armas Esmagará a Burguesia" (1973).
É a este último que hoje volto, trata-se de um disco pequeno mas duplo que contém quatro composições bem radicais: "Quem Não Teme o Mar Não Teme os Patrões", "Viva a Liberdade", "Ó Senhora Guida Veja a Sua Vida" e "O Meu Amigo Está Preso".
Música simples e rude a revelar um período negro da nossa história. Segue "Ó Senhora Guida Veja a Sua Vida".Tino Flores – Ó Senhora Guida Veja a Sua Vida
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