sábado, 14 de novembro de 2020

Manuel Freire – Abaixo o D. Quixote

 Chego agora às últimas três escolhas que fiz relativamente à música de cariz popular que por cá se fez no ano de 1973 e a primeira vai para um cantor que me é bem querido, pois vivendo ele em Ovar, a minha terra Natal, habituei-me, desde que ele começou a efectuar gravações, a ouvi-lo em casa dos meus pais, fosse na rádio, em disco ou alguma passagem rara pela televisão, falo do Manuel Freire.

Depois de José Afonso, Adriano Correia de Oliveira e Luís Cília e antes do aparecimento de José Mário Branco e Sérgio Godinho, Manuel Freire foi um nome que se impôs na música popular de intervenção, em particular em 1969 (no programa televisivo "Zip-Zip")/1970 com a eterna "Pedra Filosofal" a tirar, e bem, partido do belíssimo poema de António Gedeão. Mas já antes tinha ganho notoriedade com canções como "Livre": "Não há machado que corte a raiz ao pensamento / não há morte para o vento não há morte"  ou "Eles": "Ei-los que partem / novos e velhos / buscando a sorte / noutras paragens / noutras aragens / entre outros povos / ei-los que partem / velhos e novos".


https://www.discogs.com/


1973 vê editado mais um EP com as seguintes canções: "Abaixo o D. Quixote", "Pequenos Deuses Caseiros", "Menina Bexigosa" e " Ouvindo Beethoven".

Com letra de José Gomes Ferreira e música de Manuel Freire proponho a audição de "Abaixo o D. Quixote".



Manuel Freire – Abaixo o D. Quixote

Sem comentários:

Enviar um comentário