Este é um dos pontos mais altos da música popular dos últimos 60 anos. É um álbum triste, como quase toda a discografia de Cohen, de uma beleza angustiante, por vezes mesmo depressivo (neste particular só ultrapassável, anos mais tarde, por Ian Curtis e os Joy Division). Canções de ódio, mas também de amor como “Famous Blue Raincoat” que escolhi para hoje. “Songs of Love and Hate” acabaria por ser um marco, os anos sessenta terminavam aqui.
Edição portuguesa de 1971 com a referência S 69004 |
Socorrendo-me de um artigo intitulado “Como ser um Crítico de Rock – um guia prático” de Miguel Esteves Cardoso publicado na revista “Música e Som” em 1981, recomendava ele a certa altura:
“Há duas coisas que nunca deveria escrever: a primeira é «a não perder» e a segunda «indispensável». Sabe-se que «indispensável» quer dizer algo sem o qual não se pode absolutamente passar e, à parte a excepção que constitui «Songs of Love and Hate», de Leonard Cohen, não há disco algum que corresponda a essa exigência. É logo evidente que todos os discos Rock são dispensáveis, uns mais que outros.”
“Songs of Love and Hate” é a obra-prima de Leonard Cohen. “Songs of Love and Hate” é um disco indispensável e “Famous Blue Raincoat” o seu expoente máximo.
Leonard Cohen - Famous Blue Raincoat
Este álbum é verdadeiramente uma pérola, todo ele, em especial na verdade o Famous Blue Raincoat, mas também Joan of Arc, que acho fabuloso. Grato pela lembrança, mais uma pérola para o blog... Abraço
ResponderEliminarGrato eu por ter deixado aqui o seu testemunho. Volte sempre. Abraço.
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