Os Ekos foram dos conjuntos portugueses de Ié-Ié mais populares da década de 60.
Um artigo da revista “Plateia” de 1965 com o título “Três componentes dos “Ekos” ingressaram na vida militar, mas o eco dos seus êxitos avoluma-se na rádio” começava assim:
“No espaço menos de um mês, a primeira edição do seu disco (e em Portugal poucos discos alcançam mais do que a primeira edição) esgotou-se. À 23ª Hora chegam constantemente pedidos de transmissão que geram outros pedidos. «Os Ekos» têm o dom de se repetirem sem causarem a saciedade. Ouvi-los é querer ouvi-los outra vez, e outra, e outra. Desaparecidos já entre nós uma série de conjuntos e desmembrados outros, o êxito dos «Ekos», numa altura em que os próprios «Beatles» entraram em flagrante declínio, é um êxito inesperado… mas evidente”
(Quem se lembra do programa 23ª Hora? Já agora, onde é que viram The Beatles em flagrante declínio em 1965?)
Depois do êxito que foi “Esquece”, de 1965, Os Ekos gravariam ainda no mesmo ano um segundo EP também totalmente cantado em português.
“Diz que me amas” era o tema principal, mas a escolha vai para “hoje, amanhã e sempre” que é baseado num tema de Liszt (vejam bem um conjunto português de Ié-Ié, em 1965, ter por inspiração Liszt).
Liszt em ritmo “Shake”?
É verdade, ouçam “Hoje, Amanhã e Sempre” de Os Ekos.
Os Ekos - Hoje, Amanhã e Sempre
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