a memória do elefante
Cá estou eu com o nº 6 do jornal "a memória do elefante", o último nº publicado no ano de 1971.
Para hoje uma página com informação diversa: Uma lista de álbuns a serem editados até ao final do ano, John Lennon e a sua Plastic Ono Band à espera de Eric Clapton (o que tinha acontecido em 1969 e não voltou a acontecer), John Densmore (The Doors) a afirmar que após a morte de Jim Morrison "Nós três entendemo-nos tão bem que achamos que seria uma pena não continuar" e ainda publicaram dois álbuns desnecessários ("Other Voices" (1971) e "Full Circle"(1972)). Ian Anderson afirma "...que eu me transformo completamente quando estou no palco", David Crosby e Graham Nash iniciam "tournée" europeia e David Clayton-Thomas, vocalista dos Blood, Sweat and Tears considera "... que os Chicago não se podem comparar com os BST..." e não têm "...a mesma profundidade musical que nós, os Blood Sweat & Tears".
David Crosby faleceu recentemente e foi uma grande perda para a música popular. Não só pelo que fez nos seminais The Byrds, em duo com Graham Nash, de cuja "tournée" pela Europa este nº de "a memória do elefante" dá notícia, em trio nos Crosby, Stills and Nash ou ainda em quarteto, esse monumento musical que foram os Crosby, Stills, Nash and Young, mas também pelo seu trabalho a solo. E a solo, apesar da pouca produção discográfica que nos deixou, cinco dos seus oito álbuns foram gravados nos últimos dez anos de vida, há um álbum que se evidencia de tudo o resto. Nada mais, nada menos que "If I Could Only Remember My Name" desse excelente ano que foi 1971.
"If I Could Only Remember My Name" é um extraordinário trabalho, do melhor na
história da música popular e do Folk-Rock em particular. Para ouvir
religiosamente proponho "Song with No Words (Tree with No Leaves)", mais uma
pérola deste álbum ao qual volto sempre com renovado prazer.
David Crosby - Song with No Words (Tree with No Leaves)
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