Algumas memórias de 2022
E para terminar estas memórias recentes, vejamos alguns dos trabalhos na música portuguesa do ano findo.
A primeira constatação é que verifico haver muitas novas gravações por cá feitas e das quais não tomei conhecimento. Mais uma vez, problema meu ou má divulgação, eis a questão.
De qualquer forma aqui estão 10 trabalhos aos quais prestei atenção, são:
- Mário Barreiros - Dois Quartetos Sobre o Mar
- Linda Martini - ERRÔR
- Miguel Araújo - Chá Lá Lá
- Amélia Muge - Amélias
- Márcia - Picos e Vales
- Maria Reis - Benefício da Dúvida
- Ana Moura - Casa Guilhermina
- Carlos Alberto Moniz - Por Esse Mar Abaixo
Começo por destacar Amélia Muge, uma das mais importantes cantoras da nossa música popular e que não teve até hoje o devido reconhecimento. Divulguemos Amélia Muge! Já dela aqui falei quando referi o seu inicial projecto musical, o duo Irmãs Muge, formado em Moçambique e do qual sobrou somente um EP gravado em 1971.
Passou a viver em Portugal a partir de 1984 e o seu primeiro trabalho a solo só surgiu em 1991 com o excelente "Múgica". De então para cá são vários os trabalhos editados com uma regularidade que ronda os quatro anos e que vêm enriquecer, e abrir caminhos, à nossa música popular.
É o caso do último "Amélias", um álbum sobretudo à cappela, por vezes a lembrar-me os saudosos Banda do Casaco e também José Mário Branco.
Começa assim com "Se a Vida é Pintura".
Amélia Muge - Se a Vida é Pintura
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