Para hoje um Regresso ao Passado bem antigo.
Na década de 30 a música Jazz é dominada pelas
grandes orquestras. Os pianistas estão a elas subordinados o que lhes quarteja
a criatividade. O final da década vê surgir a formação de Trios (Piano, Baixo e
Bateria ou Piano, Baixo e Guitarra – ou Quarteto juntando a guitarra e a
bateria) , permitindo maior liberdade interpretativa, e que vão proliferar nos
anos seguintes. São ainda hoje uma fórmula bem querida dos músicos de Jazz.
Dos primeiros a adoptar a formação de Trio foi
Nat ‘King’ Cole em 1939.
Nat ‘King’ Cole (1919-1965) foi um músico de
Jazz, o reconhecimento do grande público chegaria nos anos 50 depois de pouco a pouco abandonar o piano e
alterar o seu repertório, sendo como crooner
(cantor de temas populares suportados por orquestra – Frank Sinatra, BingCrosby e Dean Martin foram os de maior êxito) que ficou para a história.
“Cole
era um bom pianista… e um cantor de jazz de tonalidade suave e quente antes de
iniciar, nos primeiros anos da década de 50, uma carreira na música popular,
mas mesmo no trabalhos mais populares manteve sempre um certo sentido do jazz.” em
“O Jazz” de Morley Jones.
A voz suave e doce caracterizavam a sua forma
de cantar permitindo assim alcançar largas faixas da população branca.
Recuando agora aos primórdios de Nat ‘King’
Cole, mais concretamente a King Cole Trio e ao primeiro êxito gravado em 1940, “Sweet
Lorraine”.
“Sweet Lorraine” é um standard do
Jazz, original de 1928, agora na versão de Nat ‘King’ Cole (King Cole Trio),
piano, guitarra e baixo.
Nat ‘King’ Cole – Sweet Lorraine
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