a memória do elefante
Sem comentários, começo com um anúncio publicado no nº 2 do jornal de crítica musical "a memória do elefante" de Maio do ano de 1971, para quem não souber "Confiança" era o nome do único espaço comercial que existia no Porto que se poderia equiparar a um pequeno Centro Comercial actual.
Seguia-se uma página dedicada ao Jazz assinada pelo Jorge Lima Barreto sob o título "Tetagrama dos pianistas de Jazz". Como o título indica o artigo, que tinha continuidade no nº seguinte, identificava um conjunto de pianistas de forma muito sumária dividindo-os em quatro categorias: Os Insulares, os Free-Jazz, os Evolucionistas e a Nova Geração. Neste nº identificava alguns: Bill Evans, Steve Khun, Martial Solal, Paul Bley e Thelonious Monk no grupo dos Insulares, LaMont Johnson, George Duke e Joe Zawinul nos Evolucionistas.
Oportunidade para ir divulgando mais alguns nomes do Jazz, neste caso Martial Solal.
Nascido na Argélia em 1927, e ainda vivo, Martial Solal é considerado um pianista rigoroso e virtuoso sendo para Jorge Lima Barreto "um dos maiores técnicos do «jazz»". Nos ano 50, já em Paris toca com músicos como Sidney Bechet, Stan Getz e Don Byas, escreve peças de Jazz e Clássica e ainda música para filmes ("À Bout de Souffle" de Jean-Luc Godard), toca frequentemente em trio, com bateria e contrabaixo ou dois contra-baixos como é caso no tema "Accalmie" do álbum "Sans Tambour Ni Trompette" de 1970.
Martial Solal - Accalmie
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