1974 Algumas escolhas de Miguel Esteves Cardoso
Joni Mitchell continua, em 1974, a desenvolver uma carreira que seria a todos os títulos invejável. Álbum após álbum surpreendia-nos, primeiro com um Folk mais "simples" e uma voz invulgar, depois uma progressiva diversificação instrumental (viola, piano, dulcimer... orquestra) tornaram-na uma das mais respeitadas cantoras norte-americanos. Naqueles anos, e do outro lado do Atlântico estava no topo das minhas preferências a par de Leonard Cohen e Neil Young (por coincidência, os três canadienses).
Joni Mitchell talvez de todos a que melhor atravessou toda a década de 70.
Miguel Esteves Cardoso escrevia: "Joni Mitchell ilustra com perfeição inquietante o fenómeno raro duma evolução criativa que inova sem ruptura, que experimenta sem inconsciência e que abre novois caminhos sem ser à custa do encerramento de outros."
Quanto a "Court and Spark", o sexto álbum de originais, assim continua: "Qualquer ligação com os seus três primeiros álbuns é praticamente impossível de descobrir, em termos de arranjos ou de pureza acústica." e mais à frente: ""Court and Spark" representa uma ousadia recompensada. A partir daqui Joni Mitchell irá abandonando gradualmente os confins do Rock e as fórmulas Pop, satisfeita com os resultados, mas insatisfeita com a relatividade da meta".
Edição em vinil, alemã, com as ref: AS 53 002, (7E-1001), K 53 002 |
Joni Mitchell - Free Man In Paris
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