quarta-feira, 15 de setembro de 2021

Bob Dylan - Blowin' in the Wind

a memória do elefante


" A música popular e a juventude anglo-americana" é o artigo que se segue nesta passagem que estou a fazer pelo nº 2 do jornal "a memória do elefante" publicado no mês de Maio do ano de 1971, já lá vão mais de 50 anos. Um texto que para os mais velhos, mais de 60 diria, não traz nada de significativamente novo mas que poderá ter o seu interesse para jovens desconhecedores da realidade social e musical dos anos 60 do século passado e que procuram informação de tempos tão importantes e dos quais ainda hoje sobrevivem muitas das suas influências.

É verdade, naqueles anos a "instituição família", que impunha códigos de conduta "espirituais e intelectuais rígidos", era dominante e a juventude dela se procurou emancipar. O choque geracional foi tremendo entre o "tradicional autoritarismo" e a busca de novos valores que teve na música uma das principais manifestações.

O artigo destaca em Inglaterra The Beatles e a importância que tiveram não só musicalmente mas também socialmente, a "revolução no vestuário", a "libertação sexual" a criação de "uma maneira própria de viver", nos Estados Unidos a referência maior vai para Bob Dylan, "o chefe espiritual do movimento «pop» inicial". E nada ficou como dantes quer na importância que a música popular passou a ter, quer em termos sociais, nomeadamente nos usos e costumes dos jovens e não só.





Em 1971 a música de Bob Dylan já estava longe daquela que o tinham tornado mundialmente conhecido, era "New Morning" e "If Not For You" que se ouvia, mas o que tinha marcado a geração de 60 eram canções como "The Times They Are a-Changin'" e "Blowin' in the Wind". Esta última, de 1963, agora se recorda.



Bob Dylan - Blowin' in the Wind

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