Algumas memórias de 2020
Chego assim ao fim destas recordações para memória futura do ano de 2020 e termino com o melhor, e o melhor é Sérgio Godinho.
São cada vez menos os cantores portugueses da geração de 60 que se mantêm no activo, alguns deles já não estão entre nós casos de José Mário Branco e ainda este mês de Carlos do Carmo, é assim que recebo com a maior satisfação notícias de novos discos de alguém que me traz a melhores recordações da minha juventude e ainda por cima com a qualidade como o último registo de Sérgio Godinho.
No meio da pandemia Sérgio Godinho escreve "Novo Normal" uma canção bem ao seu estilo com uma letra inteligente e bem escrita, sem conceder ao facilitismo, como é seu hábito, outros deviam apender com esta canção, Van Morrison é um deles (com as piores canções de 2020 para a revista Variety Magazine).
Edição Universal em CD com a ref: 3539584 |
O melhor chegaria no final do ano de 2020 com a edição em CD do concerto efectuado com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e os habituais Assessores em 2018 no Teatro São Luiz em Lisboa. Pela primeira vez ele é acompanhado por um orquestra, e de que maneira, dando nova vida a um conjunto de canções verdadeiramente intemporais. É para mim o melhor disco português de 2020. E fiquei com o seguinte pensamento "Que tal um disco com canções novas com o suporte de orquestra?, e a resposta "boa ideia".
O disco começa com "Noite e Dia" do então mais recente álbum "Nação Valente"
(2018) e começa bem, ora ouçam.
Sérgio Godinho - Noite e Dia
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