domingo, 17 de janeiro de 2021

Clã - Tudo no Amor

 Algumas memórias de 2020


Últimas recordações de 2020 para a música popular portuguesa, aquela que terei menos ouvido no ano que passou. Defeito meu?, falta de divulgação?, menos produção devido à pandemia?, eventualmente um pouco de tudo.

Foram muito poucos os discos que de alguma forma me tenham chamado a atenção, mesmo assim eis alguns que marcaram este ano tão atípico.

- Três Tristes Tigres - Mínima Luz
- Clã - Véspera
- Capicua - Madrepérola
- B Fachada - Rapazes e Raposas
- Samuel Úria - Canções do Pós-Guerra

Duas bandas já históricas, por coincidência com início em 1992, marcaram presença em 2020, Três Tristes Tigres e Clã, as duas com duas vozes femininas do melhor Pop-Rock nacional, Ana Deus e Manuela Azevedo respectivamente.

A rapper portuguesa Capicua  regressa com "Madrepérola". Um género que não aprecio mas que ela torna agradável.

B Fachada e Samuel Úria representantes do novo Pop nacional das duas últimas décadas, os dois oriundos do movimento do início século com origem na editora discográfica independente FlorCaveira, continuam a profícua produção musical. Em 2020 cumprem mas não impressionam.




Com letra de Sérgio Godinho e música de Hélder Gonçalves "Tudo no Amor" da banda portuense Clã representa o que de melhor se fez na música por cá editada em 2020. Pertence ao álbum "Véspera", o melhor que encontro no meio de tanta mediocridade que por aí anda.



Clã - Tudo no Amor

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