Algumas memórias de 2023
Tomei contacto com a música dos Genesis em 1972 quando foi publicado um dos melhores trabalhos de sempre do Rock Progressivo de nome "Foxtrot". De seguida conheci o anterior "Nursery Crime" (1971) e depois acompanhei de perto a discografia deste grupo até à saída do grupo de Peter Gabriel em 1975. Em meu entender este é um dos casos em que a soma das partes é maior que cada uma delas em separado. Ou seja as partes perderam com a separação.
Os Genesis foram progressivamente abandonando o Rock Progressivo e sob o comando de Phil Collins abraçaram o Pop comercial que lhes granjeou popularidade e fortuna.
Quanto a Peter Gabriel teve um percurso errático, espaçado e nem sempre bem conseguido sob o ponto de vista de composição e orquestração, que as qualidades vocais foram-se mantendo.
Os Genesis terminaram em 2022 e Peter Gabriel, actuamente com 73 anos, surge com um novo álbum de originais. "I/O", após um interregno de 21 anos.
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E. se bem que bem recebido pela generalidade da crítica, não me consigo rever nela, talvez por demasiado preso ao seu passado nos Genesis, mas o que é certo é que não consegui deixar de sentir algum tédio à medida que o fui ouvindo e não tive paciência para ouvir a 2ª mistura (na realidade existem três misturas do álbum assim designadas: "Bright-Side Mix", "Dark-Side Mix" e "In-Side Mix"). Talvez resulte ao vivo mas não para ouvir em casa, não há pachorra.
O primeiro tema é "Panopticom".
Peter Gabriel - Panopticom
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