O grupo Yes foi um dos iniciadores no final dos nos 60 do Rock Progressivo e teve nos primeiros anos da década de 70 a melhor inspiração em álbuns que ficaram como marco daquele género musical. Infelizmente, acabaram vítimas da sua persistência não sabendo sair de cena na altura certa, mas deixaram, entre 1970 e 1974, um testemunho mais que relevante da qualidade musical dos seus membros traduzida em disco que são marca do melhor que o Rock Progressivo nos deixou.
O ano de 1972 é o ano de "Close to the Edge", um disco que eu tanto admirava e que continha somente três faixas, a saber:
- Close to the Edge - 18m 30s
- And You and I - 9m 59s
- Siberian Khatru - 8m 56s
Edição do Reino Unido, de 1972, com a ref: K50012 |
Confesso que, hoje em dia é um disco a que não é fácil voltar, talvez excessivamente datado, a não ser revendo num dos muitos DVD que o grupo tem feiro sair com a revisitação do seu passado onde "Close to the Edge" se inclui como o ponto mais alto, antes de começarem a descer até ao abismo, ou seja estavam mesmo nos limites.
Encontra-se entre as três escolhas que Miguel Esteves Cardoso fazia na categoria Fusão (Sinfónico) com a atribuição de 4 estrelas como o álbum de ontem, "Foxtrot", dos Genesis. E sobre ele dizia: "É no ano seguinte [1972], porém que saem com a a sua obra-prima - "Close to the Edge" - cuja faixa "You and I" ilustra todas as qualidades líricas dos Yes sem nenhum dos defeitos. Pela primeira vez, talvez, os Yes apresentavam-se como mais do que a soma das suas partes, com um som unificado e monumental, sem que isso abafasse o tom elegíaco e intimista da música."
Recordo "And You and I" a que melhor resistiu ao passar dos anos.
Yes - You and I
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