Se Miguel Esteves Cardoso achou que em 1972
"A cena folk no Reino Unido vai perdendo ímpeto e razão de ser...",
também é verdade que de lá veio um disco maravilhoso, muitos furos acima da
concorrência. Refiro-me ao álbum "Sandy", da Sandy Denny, claro, que
continuava, sem conseguir ser reconhecida, a escrever as melhores canções
Folk-Rock da sua geração. Miguel Esteves Cardoso deu-lhe quatro estrelas,
pouco no meu entender.
"Sandy" continha oito originais, uma versão de "Tomorrow Is a Long Time" (Bob Dylan) e o magnífico tradicional "The Quiet Joys of Brotherhood" com letra de
Richard Fariña.
Edição espanhola de 1972 com as ref: 86 384.I, 86.384-I |
"Released in September 1972, it was the album which Island thought would
bring a commercial breakthrough.", lê-se em "I've Always Ket A Unicorn" de Mick Houghton, o que infelizmente
não aconteceu. Fred Cantrell, responsável de vendas da Island diria
"We realised we had a total genius on our hands but the question was how to
channel it. The "Sandy" album was her best shot; after that we began
wondering: where are we going wrong?" e a própria Sandy Denny começou a manifestar problemas pelo inêxito
obtido, isto apesar das críticas positivas que genericamente o álbum obteve.
Citada no mesmo livro Linda Thompson disse:
"After the Sandy album, it got her down that her popularity didn't
suddenly increase in leaps and bounds, and that was the start of her really
fretting about the way her career was going."
Sandy Denny - Listen, Listen
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