domingo, 31 de maio de 2020

Joni Mitchell - Cold Blue Steel and Sweet Fire

1972 - Algumas escolhas de Miguel Esteves Cardoso


E chego ao fim desta passagem pelo ano de 1972 na escolha feita pelo Miguel Esteves Cardoso e que constava no texto de 1980 intitulado "O Ovo e o Novo (uma) Década de Rock: 1970-1980" e que servia de posfácio ao livro "POPMUSIC-ROCK" de Philippe Daufouy e Jean-Pierre Sarton na sua 2ª edição.
E para o fim ficou a sua primeira referência àquele ano que foi o álbum "For The Roses" da grande Joni Mitchell, um dos dois únicos LP que tiveram direito a cinco estrelas, "excelente", (o outro era "Transformer" de Lou Reed) dizendo ele que "...Joni Mitchell dá um salto empolgante com"For the Roses"...". Lembre-se que "For the Roses" sucedeu a "Blue", um disco que diria quase inultrapassável.


Edição alemã, em vinil, com as ref: 
AS 53 007, (SD 5057), K 53 007





Em "For the Roses" Joni Mitchell começa a afastar-se da "ortodoxia da música folk" e segundo Miguel Esteves Cardoso "Este afastamento sugestivo viria ser assumido quase completamente no LP seguinte - "For the Roses" - em 1972, porventura o álbum de fusão rock/folk mais excitante de sempre. É mais impressionista e menos directo, talvez até menos imediatamente pessoal do que os anteriores. Talvez porque Mitchell começou neste álbum a explorar com mais consistência e arrojo as possibilidades dos arranjos mais cheios, tentando conciliar uma temática própria de balada com a energia do Rock."

Se "You Turn Me On, I'm a Radio" era o prolongar de "Blue", "Cold Blue Steel and Sweet Fire", por exemplo, era o abrir portas a outras paragens que Joni Mitchell não deixou mais de explorar até se retirar das lides musicais.



Joni Mitchell - Cold Blue Steel and Sweet Fire

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