Enquanto os rivais The Beatles terminavam e tentavam manter o êxito que tinham obtido com percursos individuais, The Rolling Stones continuavam na sua caminhada que ainda hoje não terminou. Provavelmente estamos na presença de um grupo cuja totalidade é maior que o somatório das partes e não terão sido tentados em carreiras pessoais.
No entanto sempre achei que o projecto, algures em meados da década de 70, se encontrava esgotado e que a partir daí viveram de bons concertos e revivalismo do passado e não tanto de uma continuada renovação.
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Parece que Miguel Esteves Cardoso também partilharia desta opinião já no início dos anos 80 ao afirmar a propósito "Exiles on Main Street" de 1972:
"Os Stones assinam a última obra importante da sua carreira, num álbum claustrofóbico e honesto que acompanha o regresso aos blues que caracterizou os dois primeiros anos da década, ..."
"Exiles on Main Street" um disco que à época dividia opiniões, havendo por cá quem escrevesse que The Rolling Stones "Cada vez tocam e compõem pior, cada vez mais repetem esquemas rítmicos, vocais e melódicos indo «inspirar-se» ao rock e aos blues da pré-história da pop, numa atitude declaradamente reaccionária face aos caminhos que hoje se lhe abrem." ("memória do elefante" nº 9).
A canção que mais se ouviu foi "Tumbling Dice", que já a disponibilizei, a seguir talvez "Happy" que podem ouvir de seguida.
The Rolling Stones - Happy
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