sexta-feira, 3 de março de 2017

The Kinks - Victoria

mundo da canção nº 3

Um dos grupos de Rock da nossa preferência nos idos anos 60 e 70 eram os ingleses The Kinks. Entre o Rock e o Pop, possuidores de uma sonoridade distintiva (seria a voz de Ray Davies?) revelavam uma qualidade muito superior a muitos dos grupos Pop-Rock que polulavam nesses tempos. Podemos mesmo colocá-los ao nível de uns The Beatles sem, no entanto, o sucesso e reconhecimento daqueles. Com uma regularidade de gravação impressionante deixaram-nos só naquelas décadas 18 álbuns de originais com alguns sucessos inesquecíveis como "You Really Got Me", "Tired Of Waiting For You", "Till The End Of The Day", "Sunny Afternoon" ou ainda o super êxito que foi "Lola" em 1970.

Caso ímpar de qualidade e originalidade, The Kinks publicam, em 1969, um dos seus LP de maior interesse, o conceptual "Arthur (Or The Decline And Fall Of The British Empire)", era o 7º registo do grupo que pese as boas críticas recebidas esteve longe do êxito comercial.

Em "mc notícia" do nº 3 da revista "mundo da canção" editada em Fevereiro de 1970 informava-se:
"O LP «Arthur», dos «Kinks», foi considerado o álbum do ano pela revista «Rolling Stones», dos Estados Unidos."





A letra da canção "Victoria", composta pelo génio de Ray Davies, é a escolha da revista e é a faixa de abertura do LP. É uma espécie de paródia à vida social à época vitoriana do século XIX.




The Kinks - Victoria

4 comentários:

  1. Boa tarde.

    Como é que grava os excertos de música que por aqui coloca? São de cd ou de vinilo? E com que frequência de amostragem? Em mp3 ou wav?

    Agradecido.

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  2. As fontes são várias, algumas música vêm mesmo de pesquisa na net, sempre que posso copio de CD para wav e finalmente mp3 a 320k.
    Cumprimentos

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  3. Obrigado. mp3 a 320Kbs é o máximo que se alcança nessa modalidade. E de facto tem um som aceitável, aqui, se ouvido através de um dac ( uso o Korg dac 10r).

    Mas ainda está longe da pureza e qualidade do som de abertura de Harvest, de Neil Young ( cujas letras a Mundo da Canção reproduziu integralmente, em 1972) em toda a dinâmica que o wav de alta resolução permite.

    Aquele som da caixa do bombo da bateria, nesse disco, em que se nota a deslocação do ar quando o pedal percute a pele é um must, na gravação do vinilo. Em cd não é a mesma coisa.

    Neil Young, aliás, dizia que o som do mp3 é um subproduto, ou coisa que o valha.


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