Bryan Ferry atingiu níveis elevados de popularidade a partir de “Slave
to love” (1985) ou, se quiserem, com “More than this” ainda com os Roxy Music em
1982. Há quem considere, de então para cá, a sua melhor fase, intérprete de standards
de Jazz (“As time goes by”-1999) e de êxitos de Bob Dylan (“Dylanesque”-2007). Sem
dúvida, capacidades interpretativas fora do comum; Brian Ferry, esse dandy do
rock convertido no Frank Sinatra moderno (dos concertos de rock ao musical dos
casinos).
No entanto, no topo das minhas preferências é necessário recuar ao
início dos anos 70 para descobrir o seu melhor. Quer a solo (“These Foolish
Things”-1973), quer nos primeiros álbuns dos criativos Roxy Music. Rock
vanguardista com uma vocalização cheia de “glamour” em tons decadentes. Uma
mistura explosiva. Com a Europa ainda à deriva seleccionei, do 3º álbum
“Stranded” de 1973, “Song for Europe” do role “grandes canções que não
conheceram o sucesso devido”.
Roxy Music numa grande interpretação de “A Song for Europe”, em 1979.
"Tous ces moments
Perdus dans l`enchantement
Qui ne reviendront
Jamais"
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