“Ié – Ié
Termo francês criado pelo
programa de rádio Salut les Copains, derivado dos «yeah! Yeah!» das canções, o
ié-ié chega a Portugal de forma descontextualizada e é explorado por uma
imprensa mal informada, Se, no país de origem, se reportava sobretudo a jovens
cantoras, ícones de sensualidade e alguma inocência – Françoise Hardy, Silvie
Vartan, Sheila -, com os devidos rapazes a acompanhar – Antoine, Jacques
Dutronc, Johnny Halliday -, em Portugal, em anos de beatlemania, erroneamente
recorreu-se à designação para englobar e descrever os novos conjuntos que
surgiram entre 1964 e 1967.”
Começo da introdução de Afonso Cortez ao livro “Biografia do
IÉ-IÉ” de Luís Pinheiro de Almeida, edição da DOCUMENTA, de 2014.
Leitura fácil, cativante e cheia de curiosidades, são
histórias de quase uma centena de conjuntos e cantores que marcaram a música
pop em Portugal nos anos 60.
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