Pese a magia do período que vai de 1967 a 1974 (a minha preferida),
Leonard Cohen nunca fez um disco menor.
É mesmo à década de 80 ao álbum “Various Positions” (1984) que vamos
buscar uma das mais intensas composições de Leonard Cohen e alvo de múltiplas
versões de superior qualidade (de John Cale a Jeff Buckley): “Hallelujah”.
Leonard Cohen em 1988 ao vivo em San Sebastian interpreta “Hallelujah”.
Não é fácil pensar na música de Leonard Cohen interpretada por outros
tal é a sua força e peculiaridade.
No entanto desta “Halleluyah” há uma versão que não fica a dever nada ao
original. Refiro-me a Jeff Buckley e à sua interpretação de “Halleluyah”
incluída no único disco “Grace” de 1994 editado antes da sua morte prematura em
1997 com apenas 31 anos. “Grace”, uma gravação que viria rapidamente a alcançar o estatuto de
disco de culto.
É notória a semelhança vocal com seu pai Tim Buckley, também ele
precocemente falecido (28 anos) em 1975. Tal como o pai, possuidor de um estilo
único e inconfundível. Subtil, enérgica, adjectivos para a música de ambos
(atributos só para alguns, para Leonard Cohen também).
Tim e Jeff Buckley vidas trágicas com grandes músicas.
Quase 7 minutos de prazer para ouvir repetidas vezes, Jeff Buckley e
“Halleluyah”:
Jeff Buckley - Halleluyah
Gosto imenso desta música! E concordo, a interpretação do Jeff Buckley é absolutamente divinal. Aleluia!
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