mundo da canção nº 7 de Junho de 1970
Presença regular de Simon and Garfunkel nas páginas da revista "mundo da canção", neste nº 7 de Junho de 1970 marcam comparência com a letra de duas canções, "Bye, Bye Love" do então recente "Bridge Over Troubled Water" (1970) e "The Sounds of Silence" do inicial "Wednesday Morning, 3 A. M." (1964) e retomado no LP seguinte que toma o nome de "Sounds of Silence" (1966). O início e o fim, portanto, desde duo marcante do Folk-Rock norte-americano da década de 60.
Vou optar por "The Sounds of Silence" (afinal "Bye, Bye Love" não é um original do duo, mas sim dos The Everly Brothers de 1957) e assim fazer mais uma passagem pela singularidade que a música de Simon and Garfunkel então representava.
A conhecida "The Sounds of Silence" é a que consta no álbum "Sounds of Silence" (1966) sendo, no entanto, uma regravação com novos arranjos da mesma canção do primeiro LP "Wednesday Morning, 3 A. M." publicado em 1964. É esta que segue para audição.
Sobre ela escrevia Art Garfunkel na contra-capa do disco:
"The Sounds of Silence" is a major work. We were looking for a song on a larger scale, but this was more than either of us expected. Paul had the theme and the melody set in November, but three months of frustating attempts were necessary before the song "burst forth". On February 19, 1964, the song practically wrote itself.
It's theme is man's inability to communicate with man. The author sees the extent of communication as it is on only its most superficial and "commercial" level (of which the "neon sign" is representative). There is no serious understanding because there is no serious communication-"people talking without speaking-hearing without listening." No one dares take the risk of reaching out ("take my arms that I might reach you") to disturb the sound of silence. The poet's attempts are equally futile ("... but my words like silent raindrops fell within the wells of silence"). The ending is an enigma. I find my own meaning in it, but like most good works, it is best interpreted by each person individually. The words tell us that when meaningful communication fails, the only sound is silence."
Mais despojada que a versão que ficou famosa, eis "The Sounds of Silence".
Simon and Garfunkel - The Sounds of Silence
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